1° LUGAR – POESIA NACIONAL – VI Concurso Literário "Cidade de Ouro Branco"
O moderno tupiniquim
Sebastião Amâncio – Palmas/PR
A vida perfeita não há desde o tempo do antanho Sem camisa, sem causa, sempre do mesmo tamanho Fico a imaginar os porquês desse povo estranho Que nega seu ego pessimista, um peso medonho Sem brisa, sem alegria, um carma bisonho
Mesmo assim se dizem avante do seu tempo
Como aquele artista a controlar o vento
Vivendo de amor e balançando o lenço
Usa as palavras certas, inexatas, um alento
E com toda a pompa consegue o intento
Uma metralhadora ambulante a impressionar
Relógio vívido com as horas a impulsionar
Segredos guardados a sete chaves na sala de jantar
Fingindo não ser o dono da verdade vive a negar
Até a hora da morte fica deitado esperando a banda passar
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